Em
13 de maio de 1888 foi
assinada no Brasil a chamada Lei Áurea, pela qual a escravidão ficava oficialmente extinta no país. A determinação foi sancionada pela regente interina do império, princesa Isabel, filha de D. Pedro II, após debate do projeto apresentado pelo ministro da Agricultura, Rodrigo Silva, na Câmara dos Deputados. A data foi incorporada ao calendário nacional em 1890 como uma data cívica. Apesar de ser um evento datado, a abolição adveio de um conflituoso processo ocorrido ao longo do século XIX, consequência de pressões internas e externas. O Brasil foi uma das últimas nações americanas a fazê-lo. Em Uma breve história do país, Mary del Priore e Renato Venancio chamam atenção para o embate entre três grupos: os emancipacionistas, que desejavam a extinção gradual da escravidão, os abolicionistas, que lutavam pela libertação imediata dos escravos, e os escravistas, que insistiam na manutenção do sistema. “Os conflitos entre essas três correntes definiram o ritmo da extinção da escravatura”, escrevem os historiadores. O caráter gradual da extinção da escravidão pode ser observado pela |
|
|
||||
LEI ÁUREA
|
|
|
||||||
LEI ÁUREA
|
|
|
e intelectuais contrários acusam a
medida de contrariar o princípio
constitucional de igualdade
medida de contrariar o princípio
constitucional de igualdade
Nenhum comentário:
Postar um comentário