quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Amadou Lamine Faye, Mensagem do Coordenador da “Alliance Panafricaniste"

Amadou Lamine Faye
Mensagem do Coordenador da “Alliance Panafricaniste" dirigida a todas as organizações do movimento panafricano mundial.
No horizonte do sécul...o 20, o destino da humanidade basear-se-á numa única coisa essencial: o reconhecimento dos Negros do mundo do seu direito à justiça, à igualdade racial e ao desenvolvimento do seu continente. Graças ao panafricanismo, os Negros do mundo tomaram consciência da sua força. Graças ao panafricanismo, eles sabem que o peso demográfico e económico da África será dominante num futuro próximo. Sabendo disso, a juventude Africana que é mais numerosa no mundo já não está na condição de admitir que sua raça não tem acesso à igualdade universal e que seu continente continua a ser bloqueado no seu desenvolvimento por potências estrangeiras. A humanidade arrisca desaparecer numa barbárie definitiva e infinita se o governo atual não dá a África o lugar que ela merece. Portanto, o momento chegou para o mundo saber que já não é possível para os Negros aceitarem hoje de ficar em baixo da escala éconômica e social em qualquer país.
Portanto, a humanidade enfrenta essa consciência Africana esclarecida e definitiva. Enfrenta, mais amplamente, essa questão enivitável e séria de busca legítima de humanismo e de justiça sentida e exprimida pela juventude Africana do mundo. Trata-se duma questão que só poderá encontrar sua resposta no desenvolvimento autônomo e harmonizado da África. Os panafricanistas que que se juntam às doações dos pais fundadores sabem que um tal desenvolvimento é uma obrigação que necessita encontrar atalhos e de usar da velocidade necessária podendo reduzir as lacunas históricas. Mas eles sabem que a condição preliminar para realizer essa segunda chance é a unidadde política da África e a cooperação solidária com a sua diaspora. Já é tempo de reunir todos os africanos sem discriminação por razões de pertença religiosa, política ou étnica. E é por isso que criámos a “Alliance Panafricaniste” para juntar as forças africanas e impeder qualquer diminuição dum africano ou dum grupo panafricano do movimento unitário mundial por um julgamento de estigmatizante. É por isso que lutamos para que os elites parem de brigar por posturas de “pregadores”, de “curadores de maníacos africanos” e de “ encantadores dirigentes ditadores”. Os debates sobre assuntos mascarados falando sobre a memória religiosa inicial e sobre o governo democrático e justo na África são impulsionados e alimentados pelo imperialismo esclavagisto-colonial para analisar a marcha da África para a unidade política. Ao iniciar a mascara da honestidade cívica, o imperialism procura justificar-se despesas dos seus crimes de genocídios de então perpetradas na nossa raça. É no âmbito de oferecer o papel primordial de juiz humanista e pacificador dos nossos conflitos, guerras e incompetências políticas que foi criado para nos dividir e nos colonizar de novo sob uma nova forma. A África não precisa duma nova missão civilizadora realizada pelos debates tendenciosos sobre a democracia, a boa governação e os direitos humanos. Os panafricanistas lutam para deixar a África pensar ela própria a sua governação na base da ontologia negro-africana nascida da forma da civilização Africana como a Lei do “KURUKAN FUGA” deixada pelos nossos antepassados lembra-no-la. Os panafricanista lutam para orientar o combate para o desenvolvimento num modo operatório possível para a realização dum Estado federal. Lutam para a conquista duma memória global que junta as consciências com todas as sequências da luta histórica dos Spartacus Negros. O que só seria justiça feita para os nossos antepassados quem, depois 5 séculos de exploração e de opressão resistiram e nos deixaram recursos históricos, morais espirituais permetendo-nos acabar a luta deles para o renascimento africano. Depois de 5 séculos, o povo negro leva uma luta multiforme e inteligente incansavelmente e duma maneira continua contra a opressão e a exploração. Sendo o único povo que foi quase explorado por todos os outros povos, tornou-se hoje, pelo seu estatuto único na história, o único povo que, graças à sua capacidade de dureza e de perdão pode, ao libertar-se , libertar ao mesmo tempo todos os outros povos. Por isso, é dever de todos os países de apoiar a causa da luta dos africanos. Sobretudo que seu continente que é o berço da humanidade tornou-se hoje, perante a crise financeira e alimentar, a zona de oportunidade que tem dum potencial econômico e demográfico incomparável estimado a 3 bilhões de habitants em 2050. Essa perspectiva permitir-lhe-á distribuir pontos de crescimento a todas as economias do mundo no horizinte du século 21. Basta de olhar para o mapa da África e de saber a história da resistência do seu povo para entender que a África é capaz de conseguir seu renascimento. O continente africano tem uma área superior à totalidae das áreas dos Estados Unidos, da Índia, da China, da União Europeia, da Argentina, e do México. Além disso, tem a população mais jovem no mundo. Suas terras têm100 milhões de hectares cultivável e ainda não explorados.vConsciente que o future pertence doravante à África, chamamos todo mundo para apoiar a Alliance Panafricaniste no seu projecto de construir um Estado para os povos.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Panafricanismo uma alternativa para o reagrupamento da Diaspora Africana

MESSAGE du Coordonnateur de L'Alliance panafricaniste adressé à toutes les organisations du mouvement panafricain mondial.
Sur l’horizon du 21e siècle, l’avenir de l’humanité va se jouer sur une seule chose fondamentale : la reconnaissance ...aux Noirs du monde de leur droit à la justice, à l’égalité raciale et au développement de leur Continent. Grâce au panafricanisme, les Noirs du monde ont pris conscience de leur force. Grâce au panafricanisme, ils savent que le poids démographique et économique de l'Afrique sera dominant dans un futur proche. Connaissant cela, la jeunesse africaine qui est la plus nombreuse au monde n’est plus dans les dispositions de tolérer que sa race n'accède pas à l’égalité universelle et que son Continent continue à être bloqué dans son développement par des puissances étrangères. L’humanité risque de sombrer dans une barbarie définitive et sans fin si la gouvernance mondiale actuelle n’offre pas à l’Afrique la place qu’elle mérite. Le moment est donc venu pour que le monde sache qu'il n’est plus possible pour les Noirs d’accepter aujourd'hui de rester au bas de l’échelle économique et sociale dans un quelconque pays.
L’humanité fait donc face à cette conscience africaine éclairée et résolue. Elle fait face à cette question incontournable et sérieuse de quête légitime d’humanisme et de justice ressentie et exprimée par la jeunesse africaine du monde. Il s'agit d'une question qui ne pourra trouver sa réponse que dans le développement autonome et harmonisé de l’Afrique. Les panafricanistes qui se raccordent aux legs des pères fondateurs savent qu'un tel développement est un impératif qui exige de trouver des raccourcis et de la vitesse nécessaire pouvant réduire les gaps historiques. Mais ils savent que la condition préalable pour réaliser ce rattrapage est l’unité politique de l'Afrique et la coopération solidaire avec sa diaspora. C'est pourquoi ils se battent pour que ses élites arrêtent de se quereller pour des postures de "prédicateurs" , de "guérisseurs d’aliénés africains" et de "tombeurs de dirigeants dictateurs". Les débats sur des sujets biaisés portant sur la mémoire religieuse originelle et sur la gouvernance démocratique et vertueuse en Afrique sont impulsés et alimentés par l'impérialisme esclavagisto-colonialiste pour paralyser la marche de l'Afrique vers l’unité politique. En arborant le masque de la vertu civique, l’impérialisme cherche à se dédouaner sans frais de ses crimes de génocide d'hier perpétrés sur notre race. C'est pour s’offrir le beau rôle de juge humaniste et pacificateur de nos conflits, guerres et incompétences politiques qu'il crée pour nous diviser et nous recoloniser. L’Afrique n’a pas besoin d’une nouvelle mission civilisatrice portée par des débats biaisés sur la démocratie, la bonne gouvernance et les droits de l’homme. Les panafricanistes se battent pour qu’on laisse l’Afrique penser elle-même sa gouvernance sur le socle de l'ontologie négro-africaine sortie du moule de la civilisation africaine telle que la Charte du" KURUKAN FUGA" léguée par nos ancêtres nous le rappelle. Les panafricanistes se battent pour orienter le combat pour le développement sur un mode opératoire praticable pour la réalisation d'un État fédéral. Ils se battent pour la conquête d'une mémoire globale qui raccorde les consciences avec toutes les séquences de la lutte historiques des Spartacus Noirs. Ce qui ne serait que justice rendue à nos ancêtres qui après 5 siècles d’exploitation et d’oppression ont résisté et nous ont légué des ressources historiques, morales spirituelles nous permettant de parachever leur combat pour la renaissance africaine. Depuis 5 siècles, le peuple noir mène un combat multiforme et intelligent sans relâche et sans désemparer contre l’oppression et l’exploitation. Étant le seul peuple qui a été presque exploité par tous les autres peuples, il est devenu aujourd'hui, par sa condition unique dans l’histoire, le seul peuple qui, grâce à sa capacité d’endurance et de pardon peut, en se libérant, libérer en même temps tous les autres peuples. Il est par conséquent du devoir de tous les peuples de soutenir la cause du combat des Africains. Surtout que son continent qui est le berceau de l’humanité est devenu aujourd’hui, face à la crise financière et alimentaire, la zone d’opportunité qui dispose d’un potentiel économique et démographique (3 milliards d'habitants en 2050) inégalable. Ce qui va lui permettre de distribuer des points de croissance à toutes les économies du monde sur l’horizon du 21e siècle. Il suffit de regarder la carte de l’Afrique et de connaitre l’histoire de la résistance de son peuple pour comprendre cela. Le continent africain a une surface supérieure à la totalité des surfaces des Etats-Unis, l’Inde, de la Chine, de l’Union européenne, de l’Argentine, et du Mexique. Et en plus, il dispose de la population la plus jeune au monde . Ses terres disposent de 100 MILLIONS d’hectares cultivables non encore exploités. Conscient que le futur appartient désormais à l’Afrique, nous appelons à soutenir l’Alliance panafricaniste dans son projet de construire un État fédéral par les peuples.
Africains du continent et de la Diaspora soutenez l'Alliance panafricaniste en aimant et en suggérant sa page: http://www.facebook.com/AlliancePanafricaniste?ref=hl
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MAIS MÉDICOS NEGROS VIRÃO DE MAIS NEGROS UNIVERSITÁRIOS

MAIS MÉDICOS NEGROS VIRÃO DE MAIS NEGROS UNIVERSITÁRIOS

A ausência de médicos negros na periferia e na zona rural brasileiras está diretamente relacionada com a ausência de estudantes dessas regiões nos cursos de Medicina.
Flávio Passos*

O ano de 2013 já ...pode entrar para a história como tendo sido marcado por um visível recrudescimento do reacionarismo ativo da requentada Casa Grande. No entanto, esse conjunto de situações reflete, não só o medo por parte de quem não aceita mudanças de paradigmas propulsoras das transformações sociais e políticas, mas também servem de constatação dos avanços em termos de consciência de povo e das conquistas da cidadania negra no Brasil. E os revezes da direita nos dão a dimensão da complexidade que é este país.

No início do ano, a Comissão Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal passa a ser presidida por Marco Feliciano, pastor fundamentalista, declaradamente homofóbico, sexista e racista, o qual, além de permanecer no cargo, não obstante milhares de manifestações nas ruas e nas redes sociais, foi um dos articuladores do projeto denominado “Cura gay”. Em fevereiro, a mídia solidarizou-se com a indignação das madames contra a aprovação da PEC das domésticas. Um mês depois, a virulência das campanhas midiáticas a favor da redução da maioridade penal. Em maio, intensificou-se a sistemática criminalização das lutas indígenas no Mato Grosso do Sul e Bahia. Em junho, o Brasil assistiu atônito à centenas de manifestações perigosamente esvaziadas das bandeiras sociais. Em julho, todo o recuo à proposta da tão premente Reforma Política. Soma-se a essas reacionaridades o não aprofundamento do debate sobre a necessária desmilitarização da polícia militar que continua matando Maicons e Amarildos impunemente.

No final de junho, ainda sob os ventos das manifestações que chacoalharam o país, manifestantes vestidos de jalecos, bem mandados e resguardados por organizações corporativistas, bradaram, em passeatas sem pautas populares, palavras de ordem – e ira – contra o anúncio do programa “Mais Médicos”. Os mesmos que logo mobilizaram mais de 17 mil falsas inscrições para o programa. Não bastasse fazer feio em casa, eles foram praticar mais violência na chegada dos colegas cubanos. Os médicos da Ilha Socialista já assustavam pela medicina que trazem no coração e nas mãos. E, de repente, ao desembarcarem, trazem no silêncio de sua cor uma mensagem gritante que nos desmascara enquanto um país igualmente negro, comparado a Cuba (contra espanhóis e portugueses não se viu essa fúria).

Uma fúria racista expressa nos comentários da jornalista potiguar ao dizer (e saber que não pensa sozinha assim, o erro dela foi pensar alto e na rede) que médicos tem que ter “postura” e “cara”. E, ainda, destilando que a aparência de empregada doméstica dos médicos cubanos colocaria em xeque sua credibilidade profissional. Ela chega a dizer ter pena do povo que será atendido pelos médicos cubanos. Um cúmulo do cinismo, mesclando ironia, xenofobia e racismo, ao defender o critério de “boa aparência” para legitimar a confiança nos médicos. E lembrar que essa exigência – racista – já acompanhou anúncios de empregos para trabalhadoras domésticas, vendedoras e secretárias, antes das leis anti-racismo vigorarem no país. No entanto, ainda aguardamos a veiculação de uma digna matéria televisiva sobre a expectativa das comunidades com relação à chegada de médicos.

E eis que, há duas semanas, o governo federal acertou em cheio ao começar trazer os quatro mil médicos cubanos. E é a população majoritariamente negra a que mais precisa e não tem quem vá lá porque quem se forma (99% de brancos) em Medicina no Brasil (com nosso suado dinheiro) acha que sua profissão tem muito "valor" pra ser desperdiçada com pobres (e negros). Essa mesma elite branca e raivosa abomina cotas raciais, por não querer perder os privilégios da perpetuação de loteamento dos espaços de poder e quer manter o restante da população nos "lugares" de sempre. O “medo branco da onda negra” ainda está bem vivo. Após 10 anos do início da instituição das cotas no ensino superior, mais de 90% dos alunos de Medicina ainda são brancos, mesmo na Bahia. E isso também é reflexo de nossa estrutura racista de sociedade.

Precisou de uma década para que o governo federal resolvesse agir com coragem e encarar o classismo dos enjalecados, na busca de garantir serviços de saúde para os mais pobres, investindo na recuperação da qualidade da atenção básica, uma das bases da medicina preventiva e que pode solapar o paradigma de uma saúde pública transformada em um balcão de vendas dos laboratórios transnacionais.

Um governo que prioriza o social mas não mexesse no paradigma mercantilicista do sistema de saúde brasileiro, continuaria a reproduzir as estruturas racistas que mantém as assimetrias sociais. E agora não pode mais repetir um erro do "Ciências Sem Fronteiras" que, ao enviar mais de 30 mil pra estudar fora - a maioria absoluta branca - excluindo pobres - a maioria, negros -, exigiu bom desempenho acadêmico e domínio da língua do país de destino.

É hora do povo sair às ruas em apoio à chegada dos médicos cubanos, em especial. E que essa pauta alcance, além das manifestações contra a postura do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, os demais CRM’s e a sede do CFM, em Brasília. O momento é agora. Acolher bem os médicos brasileiros ou estrangeiros será um passo importante na consolidação de um novo paradigma na saúde. Acolher e fiscalizar que eles estarão lá cumprindo sua agenda.

Nas Pedrinhas, bairro negro e estigmatizado de Vitória da Conquista, cuja Unidade Básica de Saúde tem passado, nos últimos anos, por alta rotatividade de médicos, um dos quatro médicos do "Mais Médicos" começa suas atividades esta semana. É a comunidade da periferia sendo respeitada pelo poder público, em seu direito à política pública de qualidade. O mesmo bairro que tem a jovem Jolucia Alves Santos iniciando esta semana o curso de Medicina na Escola Latino-americana de Medicina, em Havana, através de uma bolsa integral conquistada junto à Rede Educafro de Cursinhos Comunitários.

Entretanto, precisamos ir além da acolhida aos médicos estrangeiros. O que já aprendemos nesse momento é que a ausência de médicos negros na periferia e na zona rural brasileiras está diretamente relacionada com a ausência de estudantes dessas regiões nos cursos de Medicina. Não adianta esperarmos pelo milagre de que filhos da burguesia se formarão e irão de bom grado para além das fronteiras de seu mundinho. O Governo Federal precisa garantir uma medida que promova o real ingresso, permanência e formação de qualidade de pobres, negros e negras nos cursos de Medicina, daqui e de outros países. Não é aceitável que a quinta economia mundial trate os sonhos de sua juventude com descaso.

Acolher os médicos cubanos é importantíssimo. Tão importante quanto é acolher os médicos que estão reprimidos dentro de milhares de jovens pobres, negros, indígenas, quilombolas e das demais comunidades tradicionais nas periferias do Brasil. As formas existem, ao menos, enquanto possibilidades: FIES MEDICINA, Bacharelado Interdisciplinar de Saúde (UFBA), PROUNI, COTAS, CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS. O governo federal precisa investigar o porquê esses programas não têm sido suficientes para formar mais médicos negros.

A criação de pré-vestibulares específicos para as populações tradicionais é uma forma de promover o real preenchimento das vagas destinadas reservadas para negros e pobres e as vagas adicionais específicas para as populações tradicionais. Em Vitória da Conquista, desde 2009, o Pré-Vestibular Quilombola, mantido pela Prefeitura Municipal enquanto política pública de reparação, através do Núcleo de Promoção da Igualdade Racial, mobiliza o voluntariado de 20 professores e as parcerias com o Conselho das Associações Quilombolas do Território e a UESB, tendo já promovido a aprovação de mais de 140 quilombolas nas universidades públicas da Bahia, inclusive, para Medicina. Dos 60 atuais alunos, 03 buscam a realização de serem médicos e voltarem para atuar em suas comunidades. O cursinho quilombola também mantém o Núcleo Medicina Conquista, projeto de mobilização e preparação para candidatos a Medicina e que cursaram escola pública. Acredito que depois desses acontecimentos, muitos jovens das comunidades pobres começarão a olhar para o seus sonhos com outra perspectiva.

Precisamos pressionar e o momento é agora! Espero que o Governo Federal envie, sim, milhares de brasileiros pra cursar Medicina fora – em especial, para CUBA – o que sairá relativamente mais barato que um curso aqui no Brasil ou que a manutenção de médicos estrangeiros a R$10.000,00 reais por mês, em contratos temporários. Um investimento na formação de novos (em todos os sentidos) médicos - "especialistas em gente", como disse o ex-ministro Jatene. E que só será um passo na superação do racismo se, no mínimo, 50% das vagas forem para jovens negros e negras, filhos e filhas das guerreiras empregadas domésticas.

Respeito e Reparação, já!!!

Flávio Passos é militante negro, mestre em Antropologia pela PUC-SP, professor de Filosofia no Colégio Estadual Carlos Santana, em Belo Campo, BA, e assessor técnico no Núcleo de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista. Contato: br2_ebano@yahoo.com.br